10 de julho de 2007

HISTÓRIA DUM CURA DE POVO III



A chegada da mulher enviada por Caritas revolveu por uns intres a pacífica vida do povo.

Agardando pola chegada do autocarro estavam, o alcalde e mais a corporaçom (com a sua teima por aumentar a natalidade), que para a ocasiom sacaram do roupeiro os trajes. Estavam o Crego, o sacristam (que a sua vez era o dono do bar, taxista e tendeiro), e excusara a sua presença o mando da Guardia Civil.

O resto da praça estava ateigada de gente que queriam ver à nova vizinha, nom falhou quem se baixou a cadeira de casa e agardava sentado dando-se ar com um abanador.

O autocarro, coma sempre, chegava tarde. As doce da manha o sol castigava duramente. O alcalde, chamou por um dos poucos rapaces que brincavam pola praça prometeu-lhe umhas moedas a cambio de que lhe trougera agua fresca da fonte.

Ao fim chegou o autocarro, Manolo, o conductor que fazia essa linha, surprendeu-se de veres tanta gente. Parou milimétricamente onde soia fazelo desde os últimos 10 anos, e abriu a porta.

A espectaçom dos presentes aumentou, o primeiro viageiro em descer era Rosa do Caeiro, que questioanava que o que passava, de segundo baixou umha mulata duns trinta anos, duns 1,72 m, cabelo de meia melena riçado. Levava um vestido de tela de flores com um fundo de cor castano. Colhido da mao baixava um meninho duns 7 anos, tambem mulato.

O alcalde fixo um gesto e o empregado municipal foi a colher as maletas dela, mentres e ante umha sorprendida mulher o alcalde apresentava-se e fazia entrega dum ramo de frores mentres dava oficialmente a bemvida à nova vizinha.

Posteriormente conduziu à mulata cara o resto da corporaçom. Mentres ia presentando um a um à equipa de governo a sua nova vizinha, o neno do encargo, cumha botelha de agua queria cobrar o seu trabalho, mais o alcalde em plena laboura oficial o ignorava.Farto do rapaz fixo um sinal ao operario municipal que apartou o neno de entre as pernas do alcalde.

Tras presentar-lhes ao resto da comitiva, crego e sacristam incluidos, dirigirom-se cara a casa que o concelho adecentara coma nova morada, o resto do povo seguia à comitiva oficial coma se dumha procissom se tratara.

A morada era umha casinha dumha planta que o concelho adquirira a un toxicomano que a herdara dos seus pais. O toxicomano conseguira dosis para umha boa temporada, e o concelho conseguiu barato o imóvel e de paso conseguirom, mediante pacto, que o herdeiro problemático abandonara o povo. Tras um repaso das distintas peças da mesma, com os comentários do concelhal de urbanismo, todos marcharom salvo o Crego a mulata e o seu filho.

Apresentarom-se, ela se chamaba Prudência, e o seu filho Rogélio. Como a neveira estava valeira, o Crego ofereceu-se a levalas a cidade pola tarde para que no hipermercado mercaram o necesário para a vivires, mentres, convidou a nova familia a jantar na sua casa.

1 comentário:

Anónimo disse...

mito bom