21 de fevereiro de 2008

FIDEL


Levantei-me com a nova da retirada do comandante Fidel Castro. O velho revolucionário tem agora umha luita própia, umha luita com a sua enfermidade, isso obliga-lhe a ceder no seu deber cara com o estado Cubano.

Janto, e roubo-lhe uns instres à excasa soneca que permite a minha jornada laboral, com as novas dos telejornais, nelas mostra-se a posiçom da nova esquerda, essa esquerda perdida tras a caida do bloco do leste. Essa orfa que mudou o seu discurso, apoiando ao regime imperialista-sionista de Israel, essa esquerda que fala de presos de consciência em Cuba e aplaudem o encadeamento das ideias no Pais Basco, que falam de  liberdade de voto, e apoiam a lei de partidos.

Eu fico anticuado na velha esquerda,  a esquerda que ve na revoluçom cubana um faro cara o que orientar a proa do barco da justiça social. Um desses que ve os avanços sociais da revoluçom, ou que compara a situaçom de cuba com respeito ao resto do continente americano, desses que vem a cuba como exemplo de resistência e emancipaçom.

Fidel para mim a história já te absolveu, para esses perdidinhos, a sua história algum dia absolvera-te.

1 de fevereiro de 2008

SENTIMENTOS

Quisem saber que é o que se sinte ao sentir algo por alguém, assí que procurei resposta, nas definiçons dos poetas e escritores. Pesquisei as senhas científicas dos neurólogos, mas que tristura levar os sentimentos a umha interaçom química entre neuronas. Procurei na longa trajectoria dos sábios filósofos.

E um dia me atopei com a sabiduria popular, que me deu a resposta mais prática, alguem me dixo, que sentir algo por alguem é pensar nele ao longo do dia.



Susana quando me ergo polas manhas penso em ti, quando vou de mala hóstia para o trabalho penso en ti, e me alivia, e pola noite quando o último rainho de luz penetra nos meus olhos, denantes de fecharem-se, o meu pensamento é para ti.