20 de julho de 2007

TAN GALLEGO COMO EL GALLEGO


Saem estes dias nos jornais um grupo de pessoas que esta toda alporiçada polo decreto da junta, no que se legisla, que no ensino galego um 50 % das materias tenhem-se que impartir em galego. A associaçom “tan gallego como el gallego”, está a recolher assinaturas contra do decreto, e segundo parece tenhem recolhidas 30.000, segundo comentam os jornais.

O seu manifesto pode ler-se no seguinte linque:

http://www.tangallegocomoelgallego.es/index.php?option=com_facileforms&Itemid=31

Vou ir comentando o seu manifesto, nele podem-se ler cousas como

“La calidad de la educación parece un asunto de menor importancia para los promotores del decreto”.

Isto resulta quando menos ofensivo, que querem dizer estes senhores, que a qualidade da educaçom é menor se a lingua de transmissom dos conhecimentos é o Galego. Vamos ver, se a mim me dim por exemplo “la hipotenusa al cuadrado es igual a la suma de los cuadrados de los catetos", vou a entender igual, nom creio que a minha formaçom se veja afectada, que si me dim “A hipotenusa ao quadrado é igual à suma dos quadrados dos catetos”

”Da la impresión de que la prioridad de nuestro sistema formativo ya no es el desarrollo de buenos ciudadanos y profesionales competentes, sino la de modificar los hábitos lingüísticos de los gallegos.”.

Isto é diretamente um insulto, os cidadans que obtam por falar em galego nom som bons cidadans, nem tan siquer profisionais competentes? Lembra-me aquilo da propaganda Franquista de “¡Hable bien no sea barbaro, hable en castellano!”

“Ignora que el castellano también es, legítimamente, una lengua gallega”

Estas pessoas defendem que o Castelhano é umha lingua tam galega como o galego. Bom digamos que o castelhano é umha lingua já implantada na Galiza e falada por umha grande porcentaje da populaçom. Mais nunca debemos esquecer, que o castelhano foi, e segue a ser imposta ao povo galego, i é umha lingua alhea a este pais, a lingua própia de Galiza é o Galego, e se nom ver o que recolhe algo tam poco sospeitoso coma o dicionário da Real Academia Española de la lengua:

gallego, ga.

(Del lat. Gallaecus).

1. adj. Natural de Galicia. U. t. c. s.

2. adj. Perteneciente o relativo a esta comunidad autónoma de España.

3. adj. En Castilla, se dice del viento cauro o noroeste, que viene de la parte de Galicia. U. t. c. s.

4. adj. Ant., Arg., Col. y Ur. Dicho de una persona: Nacida en España o de ascendencia española. U. t. c. s.

5. adj. C. Rica. tonto (falto de entendimiento o razón).

6. adj. El Salv. tartamudo.

7. m. Lengua de los gallegos.

8. m. C. Rica y Nic. Especie de lagartija crestada que vive en las orillas de los ríos y nada con mucha rapidez.

9. m. C. Rica. libélula.

10. m. Cuba y P. Rico. Ave palmípeda de plumaje ceniciento, rabadilla, vientre y cola blancos, patas, pico y párpados rojizos.

11. m. Cuba. En un ingenio, dispositivo que aplana y nivela la caña antes de ser molida.

“Nos parece que hay muchas razones, tanto pedagógicas, como sociales y económicas para oponerse a su continua reducción en las aulas…(do castelhano)”.

Pedagógicas, si já sabemos, os que falam galego som barbaros e que o ensino en galego nom forma igual aos rapazes. Por se as suas inquedanças som pola qualidade do castelhano que se poda aprender, nom lhe botem a culpa a este decreto.Naveguem vocês pola Internet, ou leam como escrebem os rapazes doutras comunidades, e veram as falhas ortográficas da gente que nom vive em comunidades com lingua própia.

Razons sociais Nom seam cínicos!, agora parece que os castelhano-falantes estam perseguidos. Neste pais, se uns pais que falem galego ao seu filho, querem escolariçar-lo em galego, e-lhes impossível (fagam vocês a prova), nom creio que existam estes problemas para os nenos castelhano-falantes.

Polo miudo chegam novas aos meios de comunicaçom de despidos de gente que emprega o galego no seu posto de trabalho, a quanta gente se lhe despediu por falar castelhano?. Vaiam vocês a fazer umha entrevista de emprego em galego, já veram que porcentage tam alto tenhem de nom seres contratados.

Razons econômicas: É verdade som maus tempos para as humanidades, o importante é a productividade.Fagamos-lhes caso e guiémonos por critérios propiamente econômicos, estudemos Inglês, Castelhano e Chinês. Suprimamos todas as asignaturas de humanidades, para que sirve na economia a filosofíia, a literatura, nom som produtivas!.

Nom quero que se me acusse de entre-sacar as frases do contexto, polo que deixei o linque donde se pode consultar o seu manifesto.

Durante séculos o galego e os seus falantes venhem sofrindo perseguiçom e um proceso de aniquilaçom.

Numha situaçom de superioridade abafante de televisons e jornais em castelhano. Numha situaçom de aplastamento do galego, temos que aturar que enriba se acuse de que tratar de levar ao galego a umha situaçom de normalidade seja imposiçom e intoleráncia. A mim lembra-me a frase de “mejam por nos e temos que dizer que chove”

1 comentário:

Anónimo disse...

Thanks :)
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