Saem estes dias nos jornais um grupo de pessoas que esta toda alporiçada polo decreto da junta, no que se legisla, que no ensino galego um 50 % das materias tenhem-se que impartir em galego. A associaçom “tan gallego como el gallego”, está a recolher assinaturas contra do decreto, e segundo parece tenhem recolhidas 30.000, segundo comentam os jornais.
O seu manifesto pode ler-se no seguinte linque:
http://www.tangallegocomoelgallego.es/index.php?option=com_facileforms&Itemid=31Vou ir comentando o seu manifesto, nele podem-se ler cousas como
“La calidad de la educación parece un asunto de menor importancia para los promotores del decreto”.
Isto resulta quando menos ofensivo, que querem dizer estes senhores, que a qualidade da educaçom é menor se a lingua de transmissom dos conhecimentos é o Galego. Vamos ver, se a mim me dim por exemplo “la hipotenusa al cuadrado es igual a la suma de los cuadrados de los catetos", vou a entender igual, nom creio que a minha formaçom se veja afectada, que si me dim “A hipotenusa ao quadrado é igual à suma dos quadrados dos catetos”
”Da la impresión de que la prioridad de nuestro sistema formativo ya no es el desarrollo de buenos ciudadanos y profesionales competentes, sino la de modificar los hábitos lingüísticos de los gallegos.”.
Isto é diretamente um insulto, os cidadans que obtam por falar em galego nom som bons cidadans, nem tan siquer profisionais competentes? Lembra-me aquilo da propaganda Franquista de “¡Hable bien no sea barbaro, hable en castellano!”
“Ignora que el castellano también es, legítimamente, una lengua gallega”
Estas pessoas defendem que o Castelhano é umha lingua tam galega como o galego. Bom digamos que o castelhano é umha lingua já implantada na Galiza e falada por umha grande porcentaje da populaçom. Mais nunca debemos esquecer, que o castelhano foi, e segue a ser imposta ao povo galego, i é umha lingua alhea a este pais, a lingua própia de Galiza é o Galego, e se nom ver o que recolhe algo tam poco sospeitoso coma o dicionário da Real Academia Española de la lengua:
gallego, ga.
(Del lat. Gallaecus).
1. adj. Natural de Galicia. U. t. c. s.
2. adj. Perteneciente o relativo a esta comunidad autónoma de España.
3. adj. En Castilla, se dice del viento cauro o noroeste, que viene de la parte de Galicia. U. t. c. s.
4. adj. Ant., Arg., Col. y Ur. Dicho de una persona: Nacida en España o de ascendencia española. U. t. c. s.
5. adj. C. Rica. tonto (‖ falto de entendimiento o razón).
6. adj. El Salv. tartamudo.
8. m. C. Rica y Nic. Especie de lagartija crestada que vive en las orillas de los ríos y nada con mucha rapidez.
9. m. C. Rica. libélula.
10. m. Cuba y P. Rico. Ave palmípeda de plumaje ceniciento, rabadilla, vientre y cola blancos, patas, pico y párpados rojizos.
11. m. Cuba. En un ingenio, dispositivo que aplana y nivela la caña antes de ser molida.
“Nos parece que hay muchas razones, tanto pedagógicas, como sociales y económicas para oponerse a su continua reducción en las aulas…(do castelhano)”.
Pedagógicas, si já sabemos, os que falam galego som barbaros e que o ensino en galego nom forma igual aos rapazes. Por se as suas inquedanças som pola qualidade do castelhano que se poda aprender, nom lhe botem a culpa a este decreto.Naveguem vocês pola Internet, ou leam como escrebem os rapazes doutras comunidades, e veram as falhas ortográficas da gente que nom vive em comunidades com lingua própia.
Razons sociais Nom seam cínicos!, agora parece que os castelhano-falantes estam perseguidos. Neste pais, se uns pais que falem galego ao seu filho, querem escolariçar-lo em galego, e-lhes impossível (fagam vocês a prova), nom creio que existam estes problemas para os nenos castelhano-falantes.
Polo miudo chegam novas aos meios de comunicaçom de despidos de gente que emprega o galego no seu posto de trabalho, a quanta gente se lhe despediu por falar castelhano?. Vaiam vocês a fazer umha entrevista de emprego em galego, já veram que porcentage tam alto tenhem de nom seres contratados.
Razons econômicas: É verdade som maus tempos para as humanidades, o importante é a productividade.Fagamos-lhes caso e guiémonos por critérios propiamente econômicos, estudemos Inglês, Castelhano e Chinês. Suprimamos todas as asignaturas de humanidades, para que sirve na economia a filosofíia, a literatura, nom som produtivas!.
Nom quero que se me acusse de entre-sacar as frases do contexto, polo que deixei o linque donde se pode consultar o seu manifesto.
Durante séculos o galego e os seus falantes venhem sofrindo perseguiçom e um proceso de aniquilaçom.
Numha situaçom de superioridade abafante de televisons e jornais em castelhano. Numha situaçom de aplastamento do galego, temos que aturar que enriba se acuse de que tratar de levar ao galego a umha situaçom de normalidade seja imposiçom e intoleráncia. A mim lembra-me a frase de “mejam por nos e temos que dizer que chove”
1 comentário:
Thanks :)
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