24 de janeiro de 2008

PARDECONDE

Comentava o outro dia um amigo o frustante que foi na sua infáncia, cada vez que chegava a fin de semana e os seus companheiros colhiam as malas e ian cara as suas aldeias, i ele ficava na urbe.

I é que os que tinhamos o gosto de teres umha aldeia, podiamos contar à gente, coma meu amigo, na segunda feira, todo quanto passaramos, e todo quanto choutaramos. Tambem tinhamos contacto com as pitas, porcos e viamos, incluso, coma se muge umha vaca, e como é o sabor do leite de vaca, tam forte e diferente do que nos vem no tetrabrick.

Lembra-me isto umha anedota que me ocurriu nom fai muito. Ia eu pola ribeira Sacra cumha moça (evito dar nomes para nom alporiçar), e de supeto toda intrigada questionou-me -de onde vem esse som metálico?-, ao qual eu nom pudem mais que escachar com o riso. O som metálico provinham dos cascabeis das vacas que pastavam num campo ao carom.

Todas estas reflexons venhem a conto, tras escuitar a cançom "Pardeconde", do Galego-Suiço "Gran Purismo". Nela ainda que fala das suas vivências, bem poderiam ser essas vivências das que nos tivemos nas nossas aldeias. Esse sí­tio que nos permitia o contacto com a natureça, que limpiava os nossos pulmons afumados polo chumbo, que nos permitia jogar livremente entre os carreiros. Tantas lembranças e tantas e tantas aventuras nos paraí­sos perdidos.



Ligaçons:

http://www.hhdirecto.net/maquetas/descargar.php?id=524
http://www.mafiagallega.com