
Levantei-me com a nova da retirada do comandante Fidel Castro. O velho revolucionário tem agora umha luita própia, umha luita com a sua enfermidade, isso obliga-lhe a ceder no seu deber cara com o estado Cubano.
Janto, e roubo-lhe uns instres à excasa soneca que permite a minha jornada laboral, com as novas dos telejornais, nelas mostra-se a posiçom da nova esquerda, essa esquerda perdida tras a caida do bloco do leste. Essa orfa que mudou o seu discurso, apoiando ao regime imperialista-sionista de Israel, essa esquerda que fala de presos de consciência em Cuba e aplaudem o encadeamento das ideias no Pais Basco, que falam de liberdade de voto, e apoiam a lei de partidos.
Eu fico anticuado na velha esquerda, a esquerda que ve na revoluçom cubana um faro cara o que orientar a proa do barco da justiça social. Um desses que ve os avanços sociais da revoluçom, ou que compara a situaçom de cuba com respeito ao resto do continente americano, desses que vem a cuba como exemplo de resistência e emancipaçom.
Fidel para mim a história já te absolveu, para esses perdidinhos, a sua história algum dia absolvera-te.