15 de agosto de 2007

VERAO AZUL


A cena final da maravilhosa película de Richard Attenborough, "Shadowlands"(Terras de penumbra), mostra a um Anthony Hopkins recem enviuvado, paseiando com o seu filho polas fermosas campinas inglesas, namentres escuita-se a seguinte frase "A dor do manha é parte da felicidade do agora. Esse é o pacto". O viuvo desfeito e o neno a corretear allheo ao drama de ficar sem mai, vem a dizer que quando somos nenos o nosso som os jogos, rem mais lá. É o sofrimento, o que marca o troco da nenez à idade adulta, é o que fai-nos sair desse ledo quarto de jogos.


Fazia já uns anos que nom ia onde eu passei os veraos da minha nenez. Eu era um cativo de cidade, dos que faziam a rotina de casa-colégio, colégio-casa, e claro quando chegava a este povinho, onde passava todo o dia pola rua, banhos no mar, aventuras do mais variado, era um rapaz feliz.Poderia dizer que a maioria dos melhores momentos da minha vida transcorrerom naquel povo ao carom do mar e que umha ria divide em dous.

Segue a seres aquel o paradiso dos nenos, agora som os filhos dos amigos os que disfrutam daquilo do que disfrutamos nós. Nom quere dizer que por isso nom se goze hoje em dia, so que agora o que se leva é tomar-lhe umha sentado numha terrazinha, tomar o sol, e de quando em vez, refrescar no mar. Ainda ficamos quem somos livres, sentimentalmente falando (talvez ainda muitos entre os meus colegas), e aproivetamos as noites para a caralhada. Si, debo dizer que ainda o passei bem.

Longe ficam os tempos de andar todo dia em bicicleta, saires com a pele branca dos banhos eternos no mar, de escapares dos maiores aos que lhe acabaramos de fazer umha trastada, em resumo, daqueles veraos azuis.



2 comentários:

canceleiro disse...

Julen, este post te delata, ¡¡¡estás hecho un viejo!!!

Anónimo disse...

Claro Alonso, tu segues andando em bicicleta, jogando no mar, e fazendo trastadas.

Inmaduro do caralho!!