19 de maio de 2008

OS SHRIFFES DE COSLADA


Nestes dias chegam a actualidade novas dum grande escândalo num corpo policial, trata-se da polícia local da madrilenha cidade de Coslada. Segundo afirmam os meios, um numeroso grupo de agentes à cabeça do chefe da polícia, tinham tecido umha rede de corruçom com extorsom a locales e cidadaos. Amendrentamento da populaçom, cobro de extorsons a lojas, ademais de ires retirarando-lhe os charros aos rapazes para fumalos eles, ou percorreres as casas de alterne ou bares sem pagar nunca polos serviços.

A mim chamou-me poderosamente a atençom, a genreira que mostravam os vizinhos as portas da esquadra ou na porta dos julgados. E sobre todo as mostras de revanchismo que figuravam na numerosa gente lá junta, sem duvida produto da raiva contida.

O problema da violência policial no estado espanhol vem sendo denunciado, ano tras ano por organismos anti-repressivos, coma a organizaçom Amnesty International, ou mesmo polas naçons unidas, num informe sobre a tortura.

Saltaram as portadas dos meia casos como os da polícia autonômica Catalá (mossos d´esquadra), que acarream um ingente número de denúncias (algumhas recolhidas em video) ao maltrato a detidos e inmigrantes unem-se outras por utilizaçom de armas nom regulamentárias.

As mesmas organizaçons chamam a atençom sobre a impunidade na que ficam estes delitos, entre os casos chamativos atopam-se os da morte em dependências do corpo militar Guardia Civil , de Juan Martínez Galdeano. Galdeano morre tras ser malhado, com emprego de armas irregulamentárias por um grupo de guardias civis por ter colhido com a porta do carro os dedos a um agente. A video camâra da esquadra recolhe a malheira e recolhe como alonjam a vítima do ângulo da câmara para seguires com a tarefa. A justiça por esta morte brutal, impom so penas por atentado à integridade moral da vítima ou por lesons, absolvendo aos mesmos da morte.

Ao âmparo da chamada lei antiterrorista esta-se a empregar sistemáticamente a tortura, ao permitir esta lei a incomunicaçom do detido por vários dias, e de resultas saltam casos como o de Unai Romano, o qual sufriu umha tortura brutal, que a justiça nom quijo ver.

Incluso os agentes condenados, apenas cumprem penas de cadeia, assim o conhecido mando da guardia civil Rodríguez Galindo, condenado a 75 anos de cadeia pola morte de Lasa e Zabala, so cumpriu 5 anos.

Escandaloso é o caso de Mamadou Kane. O senegalês adicava-se à venda ambulante, e num 16 de março de 1997 atopava-se vendendo na viguesa praia de samil, quando 4 agentes da polícia local o detenhem e o conduzem a um monte, onde o golpeam insultam e ameaçam. Mamadou tem os papeis em regla polo que ao contrário dos inmigrantes ilegais denuncia os feitos, a resposta dos responsáveis políticos, como na maioria dos casos, é negarem-se a tomar medidas disciplinárias contra os agentes (um deles já com antecedentes), e mesmo o concelhal de seguridade Jose Ramón Montero do (PP), ameaça ao Kane com umha querelha, e artelha umha campanha meiatica para desacreditar ao africano.

Era a típica denúncia a arquivar. Mas neste caso várias testemunhas confirmam a versom do senegales, e mesmo algum vizinho tem visto o carro afastado no meio do monte, a justiça condeia aos agentes a diversas penas de prisom. A sentença e ratificada no ano 2001 polo tribunal dumha instância superior e os agentes que ainda seguiam em ativo som expulsados do corpo, com “magoa” segundo afirma o daquelas alcalde Lois Pérez Castrillo (BNG).


O ano 2005 tras petiçom por parte do juiz e alcalde de Vigo Ventura Pérez Mariño (PSOE) dum indulto ao conselho de ministros espanhol, e-lhes concedido o indulto por petiçom do ministro López Aguliar (PSOE). No ano 2006 os quatro agentes que nom estiverom rem em cadeia e sem arrepentirem-se som readmitidos na polícia local de Vigo.

Com a impunidade político-judicial, e incluso o pouco castigo ou coma no caso de vigo o agradecenmento polos “serviços” prestados, como podem escandalizar logo os casos como os de Coslada?

http://www.es.amnesty.org/uploads/tx_useraitypdb/Sal_en_la_herida.pdf

1 comentário:

Anónimo disse...

Ventura Pérez Mariño, Juez por el Cuarto Turno